🟥 Estamos vivendo uma mentira

Essa frase poderia ter sido dita por um filósofo. Talvez por um autor visionário. Ou por alguém imerso em teorias da conspiração. Mas não. Ela veio de Ron Garan, um astronauta norte-americano que passou 178 dias no espaço observando a Terra do alto, completamente isolado daquilo que chamamos de "realidade".

E foi de lá, orbitando o planeta a mais de 400 km de altitude, que ele percebeu o que poucos conseguem ver: a vida como a conhecemos pode ser uma construção frágil, quase ilusória.

👨‍🚀 A frase e o homem por trás dela

Ron Garan é engenheiro, ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos e astronauta veterano da NASA. Durante sua missão na Estação Espacial Internacional (ISS), ele viveu uma experiência que transformaria completamente sua forma de pensar.

Ao olhar a Terra de fora, algo o atingiu com força: nenhuma das fronteiras políticas existia. Nenhuma das disputas, das guerras, das divisões. Não havia Brasil, Estados Unidos ou Rússia. Havia apenas uma esfera azul, frágil e viva, flutuando no escuro infinito.

Essa percepção é conhecida como “Overview Effect”, um fenômeno psicológico comum entre astronautas, que ao observarem o planeta de fora, passam a sentir uma conexão profunda com a humanidade como um todo, e um choque em relação à forma como estamos destruindo o que temos de mais precioso.

🌍 A grande mentira

A “mentira” de que fala Ron Garan não é uma teoria conspiratória. É algo mais sutil e mais perigoso. É a ilusão de separação. É a ideia de que podemos continuar vivendo em bolhas isoladas, focados em lucros, status, poder, sem pensar no planeta ou nas pessoas ao redor.

Garan viu do espaço o que muitos aqui embaixo se recusam a enxergar. Estamos destruindo nosso próprio lar, guiados por sistemas que colocam o dinheiro acima da vida.

Segundo ele, “Somos todos passageiros da mesma espaçonave, mas agimos como se estivéssemos em naves diferentes, competindo entre si".

💭 Uma reflexão necessária

Pare por um segundo. Pense na sua rotina. Você acorda, pega o celular, corre para o trabalho, engole algo rápido no almoço, volta pra casa exausto, assiste qualquer coisa e dorme. E repete.

Quantas vezes você se perguntou se isso faz sentido? Quantas vezes você olhou para o céu e pensou no quão pequeno é… e ao mesmo tempo, o quão tudo isso deveria importar mais?

A fala de Garan nos convida a sair do piloto automático, a desconfiar da “verdade” vendida todos os dias. Lembrar que, por mais que pareça normal, não é normal viver sufocado, consumindo sem pensar, destruindo sem parar.